quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Esclarecimento Sobre Vacina Contra o Câncer




Nota de Esclarecimento Sobre Vacina Contra o Câncer



​​​​​​Em razão da notícia que está circulando na Internet, a respeito de uma vacina para tratamento de pacientes com câncer, o Hospital Sírio-Libanês apresenta os seguintes esclarecimentos:

Nunca houve qualquer relacionamento comercial entre o HSL, ou qualquer médico do Centro de Oncologia, e a empresa que está comercializando esta vacina.

O HSL, seguindo sua vocação para o desenvolvimento de novas terapias, participou da pesquisa da vacina, contando inclusive com patrocínio oficial da FAPESP (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo). Os estudos foram acompanhados pelo Comitê de Ética e conduzidos de acordo com o código de boas práticas médicas. Os resultados da pesquisa mostram um grau de atividade limitado, beneficiando temporariamente apenas um pequeno número de pacientes. Até o presente momento não há qualquer evidência de cura que possa ser atribuída a estas vacinas.

Baseados nos resultados, o grupo de oncologia do HSL considera que estudos adicionais são de interesse, mas que não há, ainda, dados suficientes para se prescrever esta modalidade de tratamento de forma geral. Portanto, ele não está sendo prescrito ou aplicado no Centro de Oncologia do HSL. Para evitar descontinuidade, pacientes em tratamento com a vacina deverão discutir suas opções com seu oncologista.


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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Câncer de Pulmão



Sobre Câncer de Pulmão


É o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando aumento de 2% por ano na sua incidência mundial. A última estimativa mundial apontou incidência de 1,82 milhão de casos novos de câncer de pulmão para o ano de 2012, sendo 1,24 milhão em homens e 583 mil em mulheres. Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. No Brasil, foi responsável por 22.424 mortes em 2011. Altamente letal, a sobrevida média cumulativa total em cinco anos varia entre 13 e 21% em países desenvolvidos e entre 7 e 10% nos países em desenvolvimento. No fim do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis.




Evidências na literatura mostram que pessoas que têm câncer de pulmão apresentam risco aumentado para o aparecimento de outros cânceres de pulmão e que irmãos, irmãs e filhos de pessoas que tiveram câncer de pulmão apresentam risco levemente aumentado para o desenvolvimento desse câncer. Entretanto, é difícil estabelecer o quanto desse maior risco decorre de fatores hereditários e o quanto é por conta do hábito de fumar.
Câncer de pulmão pode começar nas células que revestem os brônquios e partes do pulmão, como os bronquíolos e alvéolos. 
O câncer de pulmão se desenvolve a partir do crescimento desordenado das células provocando o aparecimento de um tumor. Esse tumor tem a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo, conforme ilustração abaixo.




Os diferentes tipos de câncer de pulmão podem aparecer também em diferentes tipos de células que pertencem ao órgão, por exemplo, nos brônquios, nos bronquíolos ou nos alvéolos.

O Sistema Linfático

É importante entender o sistema linfático porque é através dele que o câncer pulmonar se dissemina. O sistema linfático tem várias partes:

Linfonodos - São pequenas estruturas, na forma de feijão, do sistema imunológico (células que ajudam à defesa do organismo) conectadas por vasos linfáticos.

Vasos Linfáticos - São como veias de pequeno porte, com a diferença que conduzem a linfa, em lugar de sangue.

Linfa - Contém o excesso de fluido e de produtos residuais de tecidos do corpo, bem como células do sistema imunológico.

As células do câncer de pulmão podem entrar nos vasos linfáticos e começar a se desenvolver nos gânglios linfáticos ao redor dos brônquios e no mediastino (parte central da caixa torácica). Quando células do câncer de pulmão atingem os nódulos linfáticos, provavelmente já se disseminaram para outros órgãos do corpo.




Estimativas de novos casos: 28.220, sendo 17.330 homens e 10.890 mulheres (2016 - INCA);
Número de mortes: 24.490, sendo 14.811 homens e 9.675 mulheres (2013- SIM)

Atenção: A informação existente pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

domingo, 7 de agosto de 2016

Toque Retal


Diagnóstico de câncer de Próstata


A maioria dos cânceres de próstata são diagnosticados no momento do rastreamento com o antígeno prostático específico (PSA) no sangue ou durante o exame de toque retal. 




O câncer de próstata em estágio inicial geralmente não causa sintomas pelo que é mais difícil o diagnóstico, mas em estágio avançado o diagnóstico se torna mais fácil principalmente devido aos sintomas que o paciente apresenta.


Histórico Clínico e Exame Físico





Em caso de suspeita de câncer de próstata, o médico realizará o exame físico, incluindo o exame de toque retal. O exame de toque retal se realiza para poder saber a consistência da próstata, o tamanho e se existem lesões palpáveis através do reto na glândula. O exame de toque também é utilizado junto com o PSA (antígeno prostático específico) na suspeita de o câncer de próstata.




O médico também lhe fará perguntas sobre sintomas como problemas urinários ou dor óssea, o que poderia sugerir que o câncer se disseminou para os ossos.

Se certos sintomas ou os resultados dos exames de detecção precoce sugerirem a presença do câncer de próstata, o médico solicitará uma biópsia para um diagnóstico final.


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Quimioterapia


Entenda a Quimioterapia



Sem sombra de dúvidas, a quimioterapia é um grande avanço para a medicina, tornando possível a cura de diversos tipos de câncer. Este tratamento nada mais é do que um procedimento que aplica medicamentos que combatem as células que formam o câncer.






A quimioterapia recebe outros nomes, tais como: quimioterapia antiblástica ou quimioterapia antineoplásica.
O uso destes medicamentos é primordial para o tratamento, porque cada um deles age nas etapas diferentes do desenvolvimento do tumor, combatendo e impedindo que o mesmo se espalhe para outras regiões do corpo.

Em alguns casos a quimioterapia é o único tratamento indicado, porém ela pode estar integrada com outros tratamentos, tais como a radioterapia e/ou cirurgia. Para cada tipo de câncer é determinada o período do tratamento, e isso depende muito do paciente que deve realizá-lo com rigidez as sessões.
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O que chamamos de câncer é um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento desordenado de células, que invadem o corpo e, quando se acumulam, formam tumores. Essas células cancerígenas se dividem em grande velocidade. E os quimioterápicos são drogas especializadas em destruir exatamente as células que se desenvolvem rapidamente. Assim, elas conseguem matar parte das células cancerígenas e impedir que o tumor continue crescendo. O problema é que, com o tratamento, também vêm os efeitos colaterais. Além das células do câncer, o quimioterápico também age sobre outras células de divisão rápida, que estão sempre se renovando. É o caso do cabelo, da pele, da unha, das mucosas e da medula.

Dessa forma, o medicamento também causa a perda de cabelo, a mudança da cor das unhas e da pele e feridas nas mucosas. Mas o efeito colateral mais grave acontece quando a droga age sobre a medula. Como esse órgão é responsável pela produção de novas células sanguíneas, as plaquetas, os glóbulos vermelhos e brancos também acabam sendo afetados. "Por isso, o paciente pode ter anemias intensas, sangramentos e um déficit na imunidade. Essa imunossupressão pode fazer com que qualquer infecção se torne grave e até leve à morte".
Os efeitos colaterais dependem de cada paciente e podem se tornar amenos com o tempo".




Existem diversas maneiras de se realizar o tratamento de quimioterapia, são eles:

- Via intravenosa – os medicamentos são injetados na veia através de injeções ou por cateteres, sempre misturados com soro;

- Via intramuscular – são aplicadas várias injeções no músculo do paciente;

- Via oral – o paciente consome os medicamentos através de cápsulas, comprimidos e líquidos;

- Via subcutânea – os medicamentos são injetados através de injeções sob a pele;

- Via intracraneal – os medicamentos são injetados no líquido da espinha dorsal. Este procedimento é realizado sempre por um médico ou enfermeiro, porém, atualmente é pouco realizado.


- Uso tópico – Através de pomadas ou líquidos, os medicamentos são aplicados nos locais onde estão as lesões.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Fosfoetanolamina

 Fosfoetanilamina Fórmula:




Segundo estudos desenvolvidos na Universidade de São Paulo (USP) por mais de 20 anos. A fosfoetanolamina sintética, poder ser uma possível cura do câncer. Oferecendo esperança para pacientes em estado terminal.


Ação da fosfoetanolamina sintética?

De acordo com o professor, Gilberto Orivaldo Chierice, a fosfoetanolamina sintética imita uma substância que existe no organismo humano e então sinaliza as células cancerosas para que o sistema imunológico as reconheça e as remova.



O especialista explicou que a ingestão das cápsulas fazem com que as células cancerosas sejam mortas, fazendo com que o tumor desapareça entre seis e oito meses de tratamento. Mas, o professor enfatizou bem o fato de que isso irá variar de acordo com o sistema imunológico de cada paciente.
É importante salientar que o medicamento não terá eficacia em todos os tipos de Câncer.
Diante do crescente interesse de pacientes como eu, em que o tratamento tenha eficacia, torna-se necessário que o Ministério da Ciência e Tecnologia e demais órgãos competentes como ANVISA, fiscalizem mais de perto os avanços da pesquisa.

O que é a fosfoetanolamina sintética?

A fosfoetanolamina sintética é a combinação de uma substância chamada monoetanolamina, que é utilizada em cosméticos como shampoos e tonalizantes para cabelos e mais o ácido fosfórico, um conservante de alimentos. As substâncias combinadas geram a fosfoetanolamina, que é um marcador de células diferenciadas ou células cancerosas.



Expectativas dos pacientes


Apesar de vários relatos de pacientes que obtiveram resultado positivo no uso da substância, não há dúvida que ainda faltam estudos oficiais que comprovem ou não a eficiência da fosfoetanolamina. A USP informa que a substância não é acompanhada de bula ou informações sobre eventuais contraindicações e efeitos colaterais, o que corrobora com o entendimento que deve haver cautela no seu uso, o ideal é que o paciente discuta com seu esta possibilidade.
A presidente Dilma Rousseff (PT) sancionou a lei que autoriza o uso da substância fosfoetanolamina sintética, apelidada de "pílula do câncer", por pacientes diagnosticados com tumores malignos.

A sanção da lei número 13.269, de 13 de abril de 2016, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (14). O artigo 1º destaca que "esta Lei autoriza o uso da substância fosfoetanolamina sintética por pacientes diagnosticados com neoplasia maligna".

O artigo 2º ressalta, porém, que só "poderão fazer uso da fosfoetanolamina sintética, por livre escolha", os pacientes que apresentarem "laudo médico que comprove o diagnóstico" e "assinatura de termo de consentimento e responsabilidade pelo paciente ou seu representante legal".

domingo, 10 de abril de 2016

Linfoma

O que é Linfoma


Linfoma é um câncer que começa nas células do sistema linfático. Acometem principalmente os linfonodos, que são órgãos do sistema de defesa do organismo, localizados em varias áreas do corpo conforme ilustração abaixo. Mas podem atingir outros órgãos, especialmente quando em estágios avançados. O prognóstico é bastante variável dentro de cada grupo, e deve portanto ser avaliado individualmente com o especialista.

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Entendendo a Infecção Linfoma

Para compreendermos o processo da infecção ou Linfoma, precisamos primeiro entender o que são Linfócitos e Linfonodos.
Linfócitos - Para se defender de doenças, o organismo conta com a ação do sistema imunológico, que envia células fagocitárias (que são capazes de englobar e destruir o patógeno) no local que está sendo atacado. Os glóbulos brancos (leucócitos) fazem parte do sistema imunológico e são constituídos por linfócitos, eosinófilos, basófilos, monócitos e neutrófilos.
Linfonodo - Termo comum é Íngua (gânglios linfáticos). São pequenas estruturas que funcionam como filtros para substâncias nocivas. Eles contêm células do sistema imunológico que ajudam no combater às infecções atacando e destruindo germes que são transportados pelo líquido linfático.
Alguns linfomas estão relacionados a infecções crônicas, que podem predispor à mutação das células linfáticas. Outros podem ocorrer devido a fatores ambientais, como a exposição a produtos químicos.
O primeiro sinal do linfoma é a presença de linfonodos (ínguas) mesmo quando não há nenhuma infecção. Nesse caso, os glóbulos brancos proliferam desordenadamente, gerando o crescimento anormal dos linfonodos. Em geral, os linfonodos infecciosos são dolorosos, ao contrário daqueles presentes nos linfomas.





Quantos tipos de Linfomas existem


Existem diversos tipos de Linfomas, porém ser divididos em dois grandes grupos. linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. Eles diferem entre si pelos tipos de células encontradas à microscopia, pelo comportamento biológico e pela resposta à terapia. 

Sintomas


Os sintomas são os mais variados, entretanto os mais comuns são: cansaço ou fraqueza, febre, sudorese, perda de peso, dores no corpo, emagrecimento, além do aparecimento de nódulos no corpo. O diagnóstico geralmente é feito através de biópsia do linfonodo (ou órgão acometido). São exames úteis para o diagnóstico o seguinte: tomografia do tórax e abdome, radiografia do tórax, PET scan, exames laboratoriais e biópsia da medula óssea. O tratamento em geral é realizado com quimioterapia associada ou não a terapia biológica, mas a radioterapia também pode ser empregada. O transplante de medula óssea geralmente é reservado para pacientes com doença refratária.

Tratamento

O tratamento mais usado é a quimioterapia, complementada, em alguns casos, com a radioterapia. A quimioterapia é mais eficaz no linfoma do que nos demais tumores sólidos, como câncer de pulmão e de intestino.

sábado, 9 de abril de 2016

Câncer

O que é Câncer



Câncer é a denominação dado a um conjunto de mais de 150 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se gerando (metástase) para outras regiões do corpo. 
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida.







A ciência que estuda o câncer se denomina Oncologia e o oncologista é o profissional que trata a doença.






Como o Câncer começa


As células dos seres vivos animais possuem 3 camadas: membrana celular, citoplasma e núcleo. 

O núcleo contem os cromossomos que por sua vez guardam o genes. Os genes são registros que guardam as instruções para organização das estruturas celulares. Toda informação genética consta nos genes, uma estrutura química chamada DNA. (ácido desoxirribonucleico).




Uma célula normal pode sofrer alteração no DNA dos genes a que chamamos de mutação genética. Esta alteração pode transmitir informações erradas para as células, as alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas.
O câncer inicia-se quando as células de algum órgão ou tecido do corpo começam a crescer fora de controle. 




Esse crescimento é diferente do crescimento celular normal. Em vez de morrer, as células cancerosas continuam crescendo e formando novas células mutantes. As células cancerosas também podem invadir outros tecidos, algo que as células normais não fazem. O crescimento fora de controle e invadindo outros tecidos é o que torna uma célula em cancerosa.