quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Câncer de Pulmão



Sobre Câncer de Pulmão


É o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando aumento de 2% por ano na sua incidência mundial. A última estimativa mundial apontou incidência de 1,82 milhão de casos novos de câncer de pulmão para o ano de 2012, sendo 1,24 milhão em homens e 583 mil em mulheres. Em 90% dos casos diagnosticados, o câncer de pulmão está associado ao consumo de derivados de tabaco. No Brasil, foi responsável por 22.424 mortes em 2011. Altamente letal, a sobrevida média cumulativa total em cinco anos varia entre 13 e 21% em países desenvolvidos e entre 7 e 10% nos países em desenvolvimento. No fim do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis.




Evidências na literatura mostram que pessoas que têm câncer de pulmão apresentam risco aumentado para o aparecimento de outros cânceres de pulmão e que irmãos, irmãs e filhos de pessoas que tiveram câncer de pulmão apresentam risco levemente aumentado para o desenvolvimento desse câncer. Entretanto, é difícil estabelecer o quanto desse maior risco decorre de fatores hereditários e o quanto é por conta do hábito de fumar.
Câncer de pulmão pode começar nas células que revestem os brônquios e partes do pulmão, como os bronquíolos e alvéolos. 
O câncer de pulmão se desenvolve a partir do crescimento desordenado das células provocando o aparecimento de um tumor. Esse tumor tem a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo, conforme ilustração abaixo.




Os diferentes tipos de câncer de pulmão podem aparecer também em diferentes tipos de células que pertencem ao órgão, por exemplo, nos brônquios, nos bronquíolos ou nos alvéolos.

O Sistema Linfático

É importante entender o sistema linfático porque é através dele que o câncer pulmonar se dissemina. O sistema linfático tem várias partes:

Linfonodos - São pequenas estruturas, na forma de feijão, do sistema imunológico (células que ajudam à defesa do organismo) conectadas por vasos linfáticos.

Vasos Linfáticos - São como veias de pequeno porte, com a diferença que conduzem a linfa, em lugar de sangue.

Linfa - Contém o excesso de fluido e de produtos residuais de tecidos do corpo, bem como células do sistema imunológico.

As células do câncer de pulmão podem entrar nos vasos linfáticos e começar a se desenvolver nos gânglios linfáticos ao redor dos brônquios e no mediastino (parte central da caixa torácica). Quando células do câncer de pulmão atingem os nódulos linfáticos, provavelmente já se disseminaram para outros órgãos do corpo.




Estimativas de novos casos: 28.220, sendo 17.330 homens e 10.890 mulheres (2016 - INCA);
Número de mortes: 24.490, sendo 14.811 homens e 9.675 mulheres (2013- SIM)

Atenção: A informação existente pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

domingo, 7 de agosto de 2016

Toque Retal


Diagnóstico de câncer de Próstata


A maioria dos cânceres de próstata são diagnosticados no momento do rastreamento com o antígeno prostático específico (PSA) no sangue ou durante o exame de toque retal. 




O câncer de próstata em estágio inicial geralmente não causa sintomas pelo que é mais difícil o diagnóstico, mas em estágio avançado o diagnóstico se torna mais fácil principalmente devido aos sintomas que o paciente apresenta.


Histórico Clínico e Exame Físico





Em caso de suspeita de câncer de próstata, o médico realizará o exame físico, incluindo o exame de toque retal. O exame de toque retal se realiza para poder saber a consistência da próstata, o tamanho e se existem lesões palpáveis através do reto na glândula. O exame de toque também é utilizado junto com o PSA (antígeno prostático específico) na suspeita de o câncer de próstata.




O médico também lhe fará perguntas sobre sintomas como problemas urinários ou dor óssea, o que poderia sugerir que o câncer se disseminou para os ossos.

Se certos sintomas ou os resultados dos exames de detecção precoce sugerirem a presença do câncer de próstata, o médico solicitará uma biópsia para um diagnóstico final.


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Quimioterapia


Entenda a Quimioterapia



Sem sombra de dúvidas, a quimioterapia é um grande avanço para a medicina, tornando possível a cura de diversos tipos de câncer. Este tratamento nada mais é do que um procedimento que aplica medicamentos que combatem as células que formam o câncer.






A quimioterapia recebe outros nomes, tais como: quimioterapia antiblástica ou quimioterapia antineoplásica.
O uso destes medicamentos é primordial para o tratamento, porque cada um deles age nas etapas diferentes do desenvolvimento do tumor, combatendo e impedindo que o mesmo se espalhe para outras regiões do corpo.

Em alguns casos a quimioterapia é o único tratamento indicado, porém ela pode estar integrada com outros tratamentos, tais como a radioterapia e/ou cirurgia. Para cada tipo de câncer é determinada o período do tratamento, e isso depende muito do paciente que deve realizá-lo com rigidez as sessões.
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O que chamamos de câncer é um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento desordenado de células, que invadem o corpo e, quando se acumulam, formam tumores. Essas células cancerígenas se dividem em grande velocidade. E os quimioterápicos são drogas especializadas em destruir exatamente as células que se desenvolvem rapidamente. Assim, elas conseguem matar parte das células cancerígenas e impedir que o tumor continue crescendo. O problema é que, com o tratamento, também vêm os efeitos colaterais. Além das células do câncer, o quimioterápico também age sobre outras células de divisão rápida, que estão sempre se renovando. É o caso do cabelo, da pele, da unha, das mucosas e da medula.

Dessa forma, o medicamento também causa a perda de cabelo, a mudança da cor das unhas e da pele e feridas nas mucosas. Mas o efeito colateral mais grave acontece quando a droga age sobre a medula. Como esse órgão é responsável pela produção de novas células sanguíneas, as plaquetas, os glóbulos vermelhos e brancos também acabam sendo afetados. "Por isso, o paciente pode ter anemias intensas, sangramentos e um déficit na imunidade. Essa imunossupressão pode fazer com que qualquer infecção se torne grave e até leve à morte".
Os efeitos colaterais dependem de cada paciente e podem se tornar amenos com o tempo".




Existem diversas maneiras de se realizar o tratamento de quimioterapia, são eles:

- Via intravenosa – os medicamentos são injetados na veia através de injeções ou por cateteres, sempre misturados com soro;

- Via intramuscular – são aplicadas várias injeções no músculo do paciente;

- Via oral – o paciente consome os medicamentos através de cápsulas, comprimidos e líquidos;

- Via subcutânea – os medicamentos são injetados através de injeções sob a pele;

- Via intracraneal – os medicamentos são injetados no líquido da espinha dorsal. Este procedimento é realizado sempre por um médico ou enfermeiro, porém, atualmente é pouco realizado.


- Uso tópico – Através de pomadas ou líquidos, os medicamentos são aplicados nos locais onde estão as lesões.